CACHORRINHO EXTRATIVISTA
BEM PODERÍAMOS ESTAR FALANDO DE ADELINO RAMOS (DINHO), ELE TAMBÉM DEIXOU
CACHORRINHOS,GATINHOS,E DUAS FLHAS PEQUENINAS QUE ESPERAM O PAI MAS O PAI NÃO CHEGA,,O PAI NÃO VEM E ELAS PERGUNTAM AONDE ESTÁ O PAPAI,E A MÃE EM UM DESESPERO TERRÍVEL NÃO SABE O QUE RESPONDER,DIZER O QUE FALAR O QUE? QUE O PAI MORREU PORQUE DEFENDIA UMA IDÉIA DE AJUDA HUMANIATÁRIA AONDE O MAIOR BENEFICIADO SERIAM OS SEM TERRAS,OS SEM ESPERANÇAS...ONTEM LÍDER!HOJE MARTIR.
Após 26 dias do crime, Bleik não sai de assentamento em Nova Ipixuna (PA).
José Claudio e Maria Espírito Santo foram assassinados em emboscada.
O cachorro Bleik permanece no mesmo local à espera de seus donos desde 24 de maio. O vira-latas criado sem coleira em meio à vegetação nativa do Pará era o fiel escudeiro do extrativista José Claudio Silva, que foi morto nesta data em uma emboscada ao lado da mulher Maria do Espírito Santo, em Nova Ipixuna (PA).
Bleik não sai da varanda da sede da fazenda no assentamento Praialta Piranheira, onde vivia o casal antes de ser assassinado. O cachorro tem preferência por um lugar na casa, perto da farda camuflada do extrativista, que ainda permanece pendurada em um gancho na varanda lateral do imóvel.
"É como se ele estivesse esperando meu irmão voltar. É como se meu irmão e minha cunhada estivessem viajando e prestes a voltar. Ele ficou órfão", disse a ambientalista Claudelice Silva dos Santos, 29 anos, irmã de José Claudio.
Bleik era um cão dócil durante o convívio com o casal de extrativistas, mas montava guarda durante as noites. Hoje, ele tem uma fisionomia fechada. "Não é com todo barulho de carro ou de moto que ele faz festa", disse Claudelice.
A reportagem do G1 chegou ao local em uma picape, carro comum usado para trafegar na região, mas foi recebido com latidos de guarda. Nem mesmo a presença de Claudelice, com quem Bleik tinha contato antes das mortes, aliviou o semblante do animal. "Pedimos para um vizinho amigo nosso, que ainda mora por aqui, passar de vez em quando para colocar água e ração para ele."
Claudelice contou que o animal foi deixado na casa por conta do medo de familiares, que receberam ameaças de morte por fazendeiros e madeireiros da região. Eles se sentiram inseguros em permanecer no local e saíram da carregando apenas objetos pessoais e algumas roupas. "Voltamos para a casa de meu irmão para tentar levá-lo com a gente, mas ele estava arredio, agressivo, ficamos com medo de sermos mordidos. Parece que ele só quer esperar meu irmão voltar. Para onde meu irmão seguia, ele corria atrás, mata adentro", disse ela.
"O Bleik fica perto da farda que meu irmão usava para entrar na mata. Não saía sem ela. Acho que o cheiro dele deve estar na roupa. Deixei algumas castanhas do Pará para ver se ele quebra com os dentes e come alguma coisa", afirmou a ambientalista.
Bleik não sai da varanda da sede da fazenda no assentamento Praialta Piranheira, onde vivia o casal antes de ser assassinado. O cachorro tem preferência por um lugar na casa, perto da farda camuflada do extrativista, que ainda permanece pendurada em um gancho na varanda lateral do imóvel.
"É como se ele estivesse esperando meu irmão voltar. É como se meu irmão e minha cunhada estivessem viajando e prestes a voltar. Ele ficou órfão", disse a ambientalista Claudelice Silva dos Santos, 29 anos, irmã de José Claudio.
Bleik era um cão dócil durante o convívio com o casal de extrativistas, mas montava guarda durante as noites. Hoje, ele tem uma fisionomia fechada. "Não é com todo barulho de carro ou de moto que ele faz festa", disse Claudelice.
A reportagem do G1 chegou ao local em uma picape, carro comum usado para trafegar na região, mas foi recebido com latidos de guarda. Nem mesmo a presença de Claudelice, com quem Bleik tinha contato antes das mortes, aliviou o semblante do animal. "Pedimos para um vizinho amigo nosso, que ainda mora por aqui, passar de vez em quando para colocar água e ração para ele."
Claudelice contou que o animal foi deixado na casa por conta do medo de familiares, que receberam ameaças de morte por fazendeiros e madeireiros da região. Eles se sentiram inseguros em permanecer no local e saíram da carregando apenas objetos pessoais e algumas roupas. "Voltamos para a casa de meu irmão para tentar levá-lo com a gente, mas ele estava arredio, agressivo, ficamos com medo de sermos mordidos. Parece que ele só quer esperar meu irmão voltar. Para onde meu irmão seguia, ele corria atrás, mata adentro", disse ela.
"O Bleik fica perto da farda que meu irmão usava para entrar na mata. Não saía sem ela. Acho que o cheiro dele deve estar na roupa. Deixei algumas castanhas do Pará para ver se ele quebra com os dentes e come alguma coisa", afirmou a ambientalista.
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