terça-feira, 12 de julho de 2011

“Incra conclui processo de aquisição da fazenda Santa Elina, em Corumbiara’”, comemora Padre Ton Padre Ton disse que sugeriu ao Incra que o novo projeto de assentamento seja denominado “Projeto de Assentamento Adelino Ramos

O Incra em Rondônia concluiu o processo de aquisição da fazenda Santa Elina, em Corumbiara, 16 anos depois do massacre que resultou na morte de 10 trabalhadores rurais e dois policiais militares. A informação é do deputado federal Padre Ton, que comemora a compra da área para assentar 350 famílias de trabalhadores rurais sem terra.

“O superintendente do Incra, Carlino Lima, me disse que em menos de 90 dias a área de 14 mil e 800 hectares será transformada no mais novo projeto de assentamento do Estado. E as primeiras famílias contempladas serão as remanescentes do conflito em Corumbiara”, explica Padre Ton.

Para o deputado, o Incra está saldando uma grande dívida para com os trabalhadores do campo, e num momento em que a “história parece se repetir”.

“O líder rural e ambientalista José Adelino Ramos, o Dinho, assassinado na última sexta-feira, em Vista Alegre do Abunã, distrito de Porto Velho, foi sobrevivente do massacre de Corumbiara. Lamento muito que Dinho não possa ver o resultado de sua luta”, diz o deputado.

O processo de aquisição foi concluído esta semana. Após vencer etapas difíceis do processo, uma verdadeira batalha judicial, nos próximos dias o Incra vai expedir uma ordem de pagamento no valor aproximado de R$ 6 milhões aos proprietários, para pagamento das benfeitorias feitas na fazenda, que alcança também o município de Chupinguaia.
No total, segundo Padre Ton, serão desembolsados R$ 54 milhões, que a exceção do pagamento pelas benfeitorias, serão quitados mediante títulos da dívida agrária, resgatáveis em até 20 anos.

O deputado Padre Ton disse que sugeriu ao superintendente do Incra, Carlino Lima, que o novo projeto de assentamento seja denominado “Projeto de Assentamento Adelino Ramos”. Este é o nome completo de Dinho, assassinado à bala por defender a floresta em pé, no distrito de Vista Alegre do Abunã.

Assessoria de Imprensa
Postado por Cimar Gebrim em 04/06/11 às 00:06
A homenagem maior que o Adelino Ramos gostaria de receber seria a Igualdade Social pela a qual sempre lutou e também a absorvição do seu Filho pelo STJ, principalmente, por ser uma questão de legítima defesa e não de crime pelo qual está condenado. Outro fato importante de se lembrar é que os camponeses não puderam lhe prestar as últimas homenagem, pois o velório mais parecia com os do grandes políticos, sem nenhum trabalhador rural, somente autoridades, policiais e seus familiares mais próximo. De pouco adianta esta homenagem, agora lutar pela a liberdade justa do seu filho junto ao STJ sim, esta seria uma bela homenagem e com certeza ele ficaria mais contente, do que ver um assentamento com o seu nome que não beneficiará cos camposes que tanto lutaram e perderam suas vidas por esta terra.
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Postado por Daniel Pereira em 03/06/11 às 22:06
Uma homenagem muito justa, pois Adelino Ramos deu grande contribuição na luta pela reforma agrária no Brasil, mas há alguém que tombou no mesmo ano em que ocorreu o massacre de Corumbiara. Em dezembro de 1996 foi covardemente assassinado o Vereador Manoel Ribeiro, o Nelinho, cujo crime está diretamente ligado ao episódio. Manoel Ribeiro era um jovem verador do PT em Corumbiara, morto sem ver sua primeira filha nascer.TAbém merece ser homenageado com a criação do projeto de assentamento na sangrenta Fazenda Santa Elina.
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Postado por Paulo em 03/06/11 às 17:06
É, não queria fazer nenhum comentário referente a matéria deste porte, mas não posso ficar calado diante de um pais que reina a democracia, sinto muito Deputado Padre Ton mais tenho que deixar registrado que á 16 anos esse Senhor Adelino Ramos vinha envolvido em confusão e não apredeu, para início de conversa esse rapaz não é e nunca foi ambientalista, ao meu ver para ser ambientalista, temos que se aprofundar muito em estudos ambientais, tenho uma leve impressão que este rapaz foi mentor da invasão da fazenda urupá em Candeias do Jamari, e nesta confusão o mesmo tirou muito proveito com a situação de assentamento dos Flor do Amazônia I, II e III e na mesma oportunidade nas eleições de 2006 se candidatou a vereador em Candeias do Jamari, felismente não conseguiu se eleger, mais em fim, não vejo com os bons olhos tanta honra e mérito por parte social deste rapaz, fica aqui um desafio para a imprensa, o Deputado Padre Ton diz que este rapaz era um ambientalista, qual é o grau de instrução deste rapaz, temos que investigar a vida deste rapaz com tanta honra e mérito pelo noble Deputado...qual é o grau de instrução para ser um ambientalista...!!!!
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